PASTOR ANDRE DE SOUZA FARIAS E FAMILIA
Por vezes, questões
ligadas à afetividade e à sexualidade repercutem com muita intensidade na
mídia, sobretudo quando a Igreja manifesta-se com palavras claras sua posição.
E aí, até o profissional da comunicação, formado antes de ontem na faculdade de
comunicação da esquina, acha que pode dizer com palavras solenes e importantes
o quanto a Igreja é retrógrada, ou seja, que se opõe ao
progresso e completo dizendo que acham que somos omissos, e medieval e
obscurantista, insensível diante dos problemas de hoje e acha que pode passar
uma lição de moral à Igreja. A IGREJA BATISTA DA AMIZADE NA PESSOA DO SEU
PASTOR ESTÁ sempre orientando seu rebanho no que se refere também ao assunto
abordado, a Igreja é um lugar de acolhimento com responsabilidade, sem
conhecimento não há transformação.
É fato que PRECISAMOS e está na hora de conhecer melhor aquela época da
humanidade que chamamos de "medieval" e à parte o fato que às vezes
se atribuem à Igreja posições que ela não tem (por exemplo, de ser contra o
planejamento familiar, pois a Igreja sempre foi a favor da paternidade
responsável). É um fato que a Igreja, nestas matérias, tem uma posição
diferente da usual e comum. Por que será que ela tem posição diferente?
É patrimônio da cultura ocidental, sempre recordado pela Igreja, a evidência de
que o ser humano deve ser "humano", isto é, deve elaborar,
transcender, levar à maturidade aquilo que é por natureza, seja ela natureza
física, psíquica, de caráter ou até educacional. Uma pessoa, por exemplo, pode
ter por natureza um intenso desejo de se apropriar daquilo que não lhe
pertence. (Ninguém condena alguém por ter este desejo (patológico somente
quando é cleptomania) A Cleptomania caracteriza-se pela recorrência de impulsos
para roubar objetos que são desnecessários para o uso pessoal ou sem valor
monetário), mas a tal de "sociedade" diz: este desejo não pode ficar
solto, deve ser elaborado, transcendido, deve ser responsabilizado, inclusive
nas consequências. E se roubar, mesmo sendo pouco, vai para cadeia. Este
princípio vale não só para aquilo que, usualmente, consideramos negativo, mas
também para aquilo que, usualmente, consideramos positivo.
Ao falar daquelas forças positivas da natureza, chamadas afetividade e
sexualidade, a Igreja recorda sempre que também elas devem ser
"humanizadas", isto é, devem ser elaboradas, amadurecidas,
responsabilizadas, transcendidas. Ao serem humanizadas, elas se tornam encontro
(de esposos, de irmãos, de amigos, de pais, de filhos...), recordam também que
se não forem humanizadas elas apodrecem, se estragam, decaem inexoravelmente; a
afetividade passa a ser uso possessivo, dominação do outro e a sexualidade
decai para o animalesco, comportamentos nos quais o ser humano renuncia àquilo
que os caracteriza como "humanos". (obs.: sexualidade não é sexo)
O que acontece, porém, quando se divulgam questões
sobre afetividade e sexualidade? Propõe-se A SOCIEDADE como ideal de
comportamento ou, ao menos como praxe, a não humanização da afetividade e da
sexualidade! Deu desejo? Pimba! É carnaval? Vale tudo! E se der complicações há
a pílula do dia seguinte. Esta mesma sociedade lamenta depois,
farisaicamente, a gravidez precoce, o abandono do estudo, a promiscuidade. Na
realidade, porém, estes adolescentes aprenderam bem, até demais, a lição que
nós lhes demos! É preciso levantar a bandeira do conhecimento e ensinar aos
nossos irmãos o que poderemos fazer com tal temática, como Pastor e terapêutico
Familiar, mestrando em ministério Cristão COM ENFASE EM FAMÍLIA e psicólogo
em Formação tenho o dever de "prepara" a nossa Igreja que precisam
abri sua visão, pois Deus nos deu a Ciência para usarmos em pró do Evangelho,
claro não usando como muleta, mas como ferramenta para uma maturidade Cristã.
Precisamos elaboradas
ideias, amadurecer e responsabilizar a negligencia daqueles que preferem não
mexer no assunto e demoninar a Deus aquilo que ele nos deu ferramentas humanas.
E se isso for feito, tendo diante dos olhos como referencial a "estatura
de Cristo" (cf. Efésios 4, 13) aí sim, saberemos qual é a potencialidade
divina escondida na afetividade e na sexualidade humanas.
POR FIM: A Importância da
Vida Afetiva
A vida afetiva é
integrante da nossa subjetividade, por isso ela torna-se importante o seu
estudo. Nossas expressões, bem como, pensamentos e fantasias não podem ser
compreendidas se não considerar os afetos que os acompanham. Psicólogos
enquanto profissionais e até Pastores não devem deixar esse aspecto da
subjetividade passando a estudar apenas a vida espiritual, cognitiva e o lado
racional do indivíduo, pois são os afetos que determinam nosso comportamento.
ABRAÇOS: PR ANDRE